terça-feira, 19 de abril de 2011

Uma porta?


A unidade de pequenas coisas que representam em sua totalidade essas coisas que me rondam me iludem a toda hora de forma a contestar o conceito que aprendi de existir. Não por realmente contestar, mas por entender que contesto algo porque outros elementos me ensinaram que existe uma lógica.
Sabendo, claro, que não sou capaz de contestar algo sem que essa lógica imaginária dê sentido aos meus pensamentos.
Olhando o mundo dessa forma enxergo coisas que não existem, pois são como eu: o resultado da junção de pequenas coisas que tal lógica acabou por estereotipar. O que seria eu então se retirássemos cada uma dessas pequenas coisas?
Então, por gentileza, não venha me dizer que nessa foto você enxerga uma porta.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Liberdade fajuta...


As pessoas acabam concentrando, muitas vezes, o centro de sua gravidade em determinadas atividades pré-estabelecidas no meio social. O perigo de tal comportamento é incorrer em atividades que foram pré-estabelecidas com o intuito de alienar ou controlar para a manutenção do status quo.

Nesse sentido, pessoas com dificuldades para se relacionar em sociedade têm grande probabilidade de exagerar na dosagem. Isso porque a concentração em determinada atividade leva à vida em comunidade, que por hora insere tal pessoa em determinado grupo social.

Um exemplo patente disso é a religião, que desvia o centro da nossa gravidade além de nos alienar a ideais que fazem apologia a ordem e ao conformismo. Porém também podemos utilizar como exemplo a música que idiotiza, os programas de TV que nos mantém entretidos para não termos um pensamento crítico e social. Tudo isso são aparelhos para a manutenção da ordem social.

Existe porém um tendência social de taxar tudo o que dizemos de um determinado grupo de preconceito. Preconceito seria um conceito formulado antes de termos conhecimento de causa. O que não é o caso aqui. O que quero salientar é que as vezes não somos capaz de distinguirmos o que estamos fazendo, porque já estamos engendrados de tal forma nos nossos costumes que não nos parece mal algum.

Em outrora me vi em um paradoxo um tanto quanto peculiar. Estaria eu sendo preconceituoso? Ou estaria eu querendo o "bem" dessas pessoas? Acho que esse é o paradoxo com qual um presidente socialista se encontra ao privar a sua população de assistir determinados programas de TV ou ler determinados livros, porque ele sabe do poder de alienação do capitalismo. No entanto, ele apenas quer que o povo tenha acesso a coisas que não objetivam aliená-lo. E é a partir daí que ele começa a ser taxado de ditador.

A liberdade de acesso a informações, a liberdade das diferenças na verdade estão sujas, porque antes de serem pregados esses ideais "modernos" muitas das informações e entretenimento que nos foi jogado foram manipulados. Então agora temos que ser anti-democráticos nesse sentido se não queremos que as pessoas aprendam errado. Pior do que não saber é aprender errado.

Esse tema é muito amplo, gera muitas discussões. Como por exemplo a discussão de estereotipar pessoas em determinados grupos negando sua capacidade de discernimento. Mas por hora é isso.


Atenção meus poucos leitores.

O Nosso Blog inicia uma nova era. A dinâmica da vida é mudança e queiramos ou não, não podemos lutar contra isso. Minha mente vem passando por uma mudança gradual. Agora nosso Blog além de poemas depressivos e nostálgicos trará também artigos com conteúdo de opinião. Sinto uma ânsia em escrever minha opinião sobre certos comportamentos humanos e quem sabe até sobre a conjuntura política, econômica e social.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Dúvida do Sábio


Observo-a, mas não a compreendo, existência minha. Talvez porque não é para ser compreendida, talvez porque caimos no engano de achar que tudo deve ter um porque. Apesar de tentar me prender nos meus ideais, minha condição me deixa vulnerável. De forma constante luto para ser eu e luto para não ser, quem será então eu? Aquele que tento ser ou aquele que luta para não ser transformado? Engendrado numa rede insana de ideologias complexas, eu procuro constantemente minha essência... porque os ignorantes que me rondam parecem tão bem consigo mesmo? Será eu, tão preocupado com o meu saber, o mais idiota de todos?

terça-feira, 15 de junho de 2010

Rotina


Ao erguer minha carcaça nessa manhã fria
Observando o caminho dessa maldita rotina
Esperando o desastre me salvar da nostalgia
Nos dias monótonos da existência maldita

Arrastando-me sigo pelo caminho previsivel
Nessa roda gigante chamada de destino
Será então minha salvação possivel?
Ou será minha sina seguir por esse caminho?

Como posso eu me acostumar com essa tortura?
De instantes completamentes diversos de loucura?
Loucura esta que não sei de onde provém
Quando em um breve momento me vejo refém

Logo percebo minha insanidade mental
Quando passei por uma lavagem cerebral?
Como é possível ter-me tornado um mazoquista?
Para que todos os dias retorne à essa rotina...


sábado, 12 de junho de 2010

Um Sentimento Chamado Solidão...


Caminhando sobre as sombras das árvores... sobre a superficie da grama... através do ar que preenche minha carne... através do que minha mente, em sua história, reproduz ser realidade... transparecendo esse conjunto de pinturas que se renovam a cada passo... eu vôo com a minha mente a qualquer lugar que eu quiser ir, num sentimento único que apenas a minha individualidade, enquanto ser, nesse lugar, pode reproduzir!

domingo, 23 de maio de 2010

Um Fardo... Uma vida... Um Suicida...


A vida segue tentando me enganar com sua alegrias passageiras, mas ao término de um ciclo como tal, eu volto para a minha decadência total. Olhando para o canto, sentado e pensativo, os dias monótonos passam deixando vestigios pelo caminho. Feridas que doem para cicatrizar e que só confirmam a teoria que o homem tende a se acabar. As poucas coisas que me dão prazer, tenho consciência que só me fazem esquecer, momentaneamente, a merda de vida que tenho para viver. Para que me apegar a momentanea alegria? Se tenho que conviver com esta sina. Para que viver esta sina se a tão confortante morte vai me livrar desse fardo que é a vida?

Croww V. Mephist